Cheque especial

quinta, 15 de dezembro de 2011

Cheque especial tem a maior taxa de juros desde 2005.

6,67% ao mês era a taxa media de juros nas operações de credito para pessoa física em novembro, segundo a pesquisa da Anefac. Para pessoa jurídica, a taxa media foi de 3,98%.
Pesquisa de juros feita pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) apurou que, após três reduções consecutivas, as taxas de juros das operações de créditos para pessoa física e jurídica voltaram a subir em novembro. Quem utilizar o cheque especial, por exemplo, pagará a maior taxa de juros desde 2005. Segundo a Anefac, os juros mensais do cheque especial foram de 8,41% em novembro, e a taxa anual é 163,53%.
De acordo com o coordenador da pesquisa e vice-presidente da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a elevação dos juros pode ser atribuída ao cenário econômico internacional, especialmente á crise na zona do euro. Miguel lembra que na pesquisa ainda não esta computada deverá aparecer na pesquisa referente ao mês de dezembro.
A taxa de juros media para pessoa física subiu de 6,60% ao mês em outubro para 6,67% em novembro. Com aumento, o consumidor pagará uma taxa de 117,02% se dividirmos a compra em 12 vezes. Em outubro, a taxa anualizada estava em 115,32%. Segundo a Anefac, das seis linhas para 3,98% em novembro. É a maior taxa de juros para empresas desde julho de 2011.
Ao ano, as empresas pagam juros de 59,92% para se financiar. Para os próximos meses, a perspectiva é de que a taxa de juro na ponta do consumidor retome o ritmo de queda. Isso porque o mercado prevê novas reduções da Selic, como forma de estimular a economia. “A que a ultima queda da Selic promovida pelo Banco Central”. “A redução de 11,5% para 11% ao ano da Selic ainda não esta refletida na pesquisa, só de credito pesquisadas, apenas uma se manteve estável: a do cartão de credito rotativo, para pessoas jurídicas, os juros subiram de 3,89% em outubro da dos juros será uma das medidas tomadas pelo governo para evitar uma desaceleração maior da economia”, diz Ribeiro de Oliveira.
Fonte: Gazeta do Povo

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