No informativo ACEDV/CDL deste mês de março, resolvemos homenagear as mulheres pela passagem do Dia Internacional da Mulher de uma forma diferenciada – através de depoimentos masculinos. No informativo, muitos depoimentos foram reduzidos, devido à limitação do espaço impresso. Por isso, estaremos divulgando nesses dias de carnaval, os depoimentos na íntegra sobre o papel da mulher nos dias atuais Segue a segunda e última parte dos depoimentos...
A mulher no lar - Pastor Joel Santa, Presidente Conselho dos Pastores de Dois Vizinhos.
Por volta do ano 1.300 a.C. uma mulher chamada Débora destacou-se na história do povo de Israel de forma decisiva; Em dias, e em um contexto oriental no qual o papel da mulher era apenas de tarefas domésticas. Merece nota o fato que essa mulher ocupou um papel inverso na sua época. Saindo do lar para literalmente lutar.
A mulher do nosso momento a exemplo de Débora tem um desempenho semelhante da mulher que revolucionou os seus dias; a mulher do momento atual, pós moderno, em muitos casos trabalha fora do lar, e normativamente, ainda tem que cuidar de tarefas caseiras, ou pelo menos, administrar a casa em detalhes, no que o toque feminino faz diferença.
Entende-se que hoje, a mulher contribui trabalhando, e dessa forma auxiliando no sustento da casa, e ainda contribui afetivamente do modo que sempre o fez, com a diferença que em muitos casos faz jornada dupla, e nem por isso recebe o dobro do salário.
A mulher na política- Itamar Boaretto, Presidente Câmara Municipal de Vereadores.
Para falar sobre a mulher na política, busco reproduzir o pensamento de um grande teólogo contemporâneo, Leonardo Boff, onde expressa que “ ...hoje vivemos uma situação singular da humanidade, pois como espécie, estamos num novo limiar. O aquecimento global, a exaustão dos bens e serviços naturais, a escassez de água potável e o estresse do sistema-vida e do sistema-Terra nos colocam esse dilema: ou evoluímos como espécie humana, com outra consciência e responsabilidade ou iremos ao encontro da escuridão...”.
Neste contexto aparece determinantemente o papel da mulher, especialmente na política, na participação das organizações sociais e efetivamente nas ações concretas e objetivas de mudanças. É neste momento que se exigem como nunca antes na história, a vivência dos valores do feminino, dando centralidade à vida, ao cuidado, à cooperação, à compaixão e aos valores humanos universais.
Muitas mulheres já ocupam cargos importantes nas organizações, instituições e na política, mas a participação deve ser ainda maior, porém muito há que caminhar. Ironicamente está delegada à mulher, despertar para uma missão histórica única. Providencial para o equilíbrio da mãe terra. Sejamos todos artífices de um processo de regeneração e de um destino bom para todos.
A participação da MULHER na política já deu grandes passos. Nosso país com uma Presidente. O Paraná com uma Senadora. O Sudoeste com duas Deputadas Estaduais. A ACEDV com uma presidente. Outras inúmeras organizações públicas e privadas tendo na liderança a MULHER. Parabéns.
A mulher na educação - Sérgio Miguel Mazaro, Diretor Geral UTFPR Campus Dois Vizinhos.
A mulher vem a cada década conquistando espaços importantes em vários segmentos da sociedade, e no meio educacional, isso não é diferente. Estas conquistas são frutos do seu potencial na qualificação profissional, conduta pessoal e afetiva.
A arte de educar faz parte da natureza Humana. Pois educar é transmitir, é aproximar, é trazer para si a responsabilidade no processo de formação do indivíduo. Na mulher está mais presente esse processo, considerando a presença maior da mãe/mulher na relação da família.
Nessa relação, os meios de formação transmitem amor, afeto, segurança que são fatores essenciais na educação. Os principais segredos dessa educação são envolver o indivíduo na busca de uma identidade cidadã, com responsabilidade, na construção de uma sociedade mais justa e igualitária sendo que o papel da mulher é fundamental nesse processo.
O fato de educar é poder fazer parte do processo de formação do indivíduo e isso a mulher faz muito bem, pois tem concepção de que o processo é contínuo. O educar, também é entender as condições do aprender, sejam elas pessoais, familiares ou sociais, e essa concepção transcende os bancos escolares.
Parabéns mulher educadora, Você é essencial.
Fonte: Assessoria ACEDV/CDL