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Trilha Ecológica - Plataforma para auxiliar no conhecimento da fauna e flora da Trilha Ecológica do

 

 O presente trabalho trata-se de uma proposta de desenvolvimento de uma plataforma web que apresenta um breve resumo sobre a Trilha Ecológica do IFPR Campus avançado Quedas do Iguaçu. A plataforma tem como objetivo principal auxiliar os indivíduos que queiram visitar o projeto por meio de uma agenda on-line e além disso testar os conhecimentos adquiridos pelos visitantes utilizando um formulário ao final da visita , bem como auxiliar outros estudantes através de videoaulas disponibilizadas em nosso site sobre a classificação de plantas. Por fim, o intuito deste projeto é criar uma plataforma que seja intuitiva e de fácil utilização para auxiliar os visitantes que assim consigam adquirir mais conhecimentos teóricos sobre a trilha ecológica, aprendendo sobre a fauna e flora presente em nossa região.  

Palavras chave: Meio Ambiente, Ecologia, Fauna, Flora.

 

  1. INTRODUÇÃO 

O objetivo principal deste trabalho é conscientizar a importância do meio ambiente por meio de uma plataforma web utilizando um formulário investigativo sobre conhecimento sobre ciências naturais, e uma agenda para agendar visitas à trilha

As trilhas ecológicas trazem a vivência prática dos conhecimentos teóricos, com vistas a facilitar os processos de aprendizagem, dinamizando as práticas e estimulando estudantes, professores e participantes, rumo a uma forma personalizada de aprendizagem, proporcionando a contemplação e valorização dos atrativos naturais do local. (CABELEIRA, 2020).

O projeto chamado Trilha Ecológica - Uma ferramenta para a conscientização ambiental da comunidade, consiste em uma trilha que foi construída na área do Campus e das coleções biológicas do IFPR – Campus avançado Quedas do Iguaçu. O projeto é desenvolvido em parceria com a UTFPR – DV, com a Engie e com a Empresa Araupel S/A. Com intuito de melhorar a trilha do compus avançado quedas do iguaçu, surgiu a ideia da criação de uma plataforma web que apresenta um breve resumo sobre a trilha, além de uma agenda online e um formulário para testar os conhecimentos adquiridos ao final da visita. Sabe-se que um fragmento florestal é muito importante para preservar o meio ambiente, o que é fundamental, afinal, é nele onde estão os recursos naturais necessários para a sobrevivência da população, como água, alimentos e matérias-primas, além de melhorar as condições climáticas (CUNHA, 2014).

Para que isso ocorra é preciso ser ensinado nas escolas sobre educação ambiental, pois os cuidados com o ambiente só serão realizados se a população estiver consciente das consequências do desmatamento e da poluição (MELLO, 2017). O projeto da trilha no IFPR tem como objetivo promover o ensino e a percepção da comunidade externa quanto a importância da preservação dos ambientes da sustentabilidade dos recursos naturais através da construção e da visitação da trilha ecológica e das coleções biológicas. Nela o grupo contemplará as espécies nativas que a compõem e entenderá qual a função dessas áreas para o equilíbrio do ecossistema, terá aquisição de conhecimentos biológicos, bem como atender ao ensino e a pesquisa no campus. 

A trilha em si é focada na parte do estudo da flora e fauna local, auxiliando até mesmo na descoberta de novas espécies e plantas locais do ecossistema, conseguindo então, abranger uma grande área de novas espécies de plantas e animais (CABELEIRA, 2020). Neste trabalho mantemos a trilha disponível tanto para as visitas de outras escolas, quanto para os próprios alunos e servidores no Instituto, visitas de diversas escolas na mostra cultural e científica e outras visitas como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Ela é composta por vários códigos QR (QR CODE) que são colocados nas árvores para serem escaneados pelos visitantes que assim conseguiram aprender várias informações da planta. Além disso, são feitas coletas de plantas e animais, e são montadas armadilhas de pegada e fotográfica para descobrir quais os animais presentes na região. 

2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta seção será abordado a importância da trilha ecológica, bem como os benefícios da trilha como prática educacional, por fim, será discutido também os benefícios da ecologia de forma econômica. 

2.1 Trilhas ecológicas como meio de sensibilização ambiental

Durante as últimas quatro décadas tem muito se discutido mundialmente sobre a crise ambiental, cuja a sua origem possui uma direta relação com uma crise social, que acaba levando a  ocupação  urbana  em  áreas  de risco, aumento  da ocorrência  de alagamentos devido à impermeabilidade do solo e o manejo inadequado dos resíduos sólidos, a carência de saneamento básico no meio urbano,  a  carência  de  vegetação  nas cidades entre outros (SOUZA, 2014).

O objetivo das discussões sobre uma crise ambiental tem como objetivo relacionar os efeitos negativos causados ​​ao meio ambiente às ações específicas do ser humano. O homem, como parte de uma coletividade social, é influenciado por contextos históricos específicos e adotando uma visão de mundo que  incentiva a produção e o consumo excessivo de mercadorias, contribuindo diretamente para a perpetuação dos problemas ambientais já presentes nas áreas urbanas (DIAS, 2004).

Movimentos sociais de diversas camadas da sociedade surgem buscando reflexões sobre a apropriação e exploração sem planejamento e de forma degradante dos recursos ambientais. Esses movimentos são essenciais para a projeção de ações, planos e medidas com o objetivo de minimizar os impactos negativos causados ​​ao meio ambiente (DOE, 2022).

Um  grande marco na história para as discussões referentes à crise ambiental foi a Primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento, que foi realizada em Estocolmo na Suécia no ano de 1972. Essa conferência revelou uma preocupação com a realidade ambiental global alertando a escassez de recursos essenciais à sobrevivência humana e de outras espécies animais. Durante o evento, surgiram as primeiras propostas para um manejo sustentável  e exploração consciente dos recursos naturais (SERRANO; BRUHNS, 2000).

A conferência referida representou e continua representando um marco histórico na discussão global sobre os problemas ambientais, pois aproximou países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos em questões relacionadas à preservação e conservação ambiental. Durante esse encontro, recomendou-se o estabelecimento de um programa internacional fundamentado na Educação Ambiental, acreditando que essa abordagem seria uma alternativa viável para educar a sociedade em termos ambientais  (CASCINO, 2007; DIAS, 2004).

 

A  Educação Ambiental tem como proposta a sensibilização  das pessoas  para as questões referentes ao ambiente, à  sua  conservação  e preservação.  A educação ambiental  busca  uma  transformação  no  modo de  pensar e agir social, visando à tomada de consciência crítica no entendimento e compreensão da realidade que se apresenta e a complexidade que a envolve.

 

De acordo com Paulo Freire (1980), a educação deve proporcionar a tomada de   consciência e de pensamento crítico, alterando  o modo  com  que  a sociedade toma suas decisões, libertando-se do que lhe é imposto. É por este viés que a educação ambiental trilhará o seu caminho e será estruturada. 

 

Diante disso pode ser observado que a trilha é uma metodologia fundamental no processo de sensibilização ambiental, especialmente na Educação Ambiental não formal. Essa afirmação justifica-se pelo fato de acreditar-se que esse ambiente seja mais propício à sensibilização, devido à possibilidade do contato direto da pessoa com a natureza. Ao percorrer uma trilha, a pessoa é condicionada a perceber, observar e analisar o ambiente ao seu redor, o que pode despertar nela a vontade de preservar e conservar.

 

2.2 Trilha ecológica como prática de educação ambiental 

 

A sociedade nos últimos anos vem passando por transformações culturais, sociais e econômicas. Relacionado a isso está a preocupação com o estado do meio ambiente devido aos danos causados pelo uso inadequado dos recursos naturais. Diante desses fatos, há a necessidade da sociedade se comportar de forma mais reflexiva e desenvolver novas ações e atitudes para melhorar a relação com o meio ambiente (MENUZZI, 2015).

Nesse sentido, a escola se apresenta como uma das principais ferramentas facilitadoras no processo de mudança, quebrando paradigmas e adquirindo conhecimentos sobre temas ambientais, pois, segundo Marques, Schutze e Jesus (2014, p.2):

 

‘’A  Educação  Ambiental  é  uma  ferramenta  facilitadora  para  as discussões  em  relação  à   compreensão,   à   percepção   e   à conexão do homem com o meio ambiente. Inserida no contexto escolar, a Educação Ambiental deve ser abordada e explorada de  forma  interdisciplinar,  possibilitando  ao  discente  o  contato constante com o meio ambiente.’’

 

Diante disso, a educação ambiental e um dos dos meios mais eficazes para se obter uma boa interação entre a sociedade e o meio ambiente, visto que, um dos principais caminhos para conseguir uma conexão maior e trazer o tema para o ambiente escolar trabalhando interdisciplinarmente, onde o aluno consiga ter um maior contato com o meio ambiente permitindo assim compreender a importância da preservação e conservação, com atitudes  e valores que almejam o melhor para si e para o meio em que se vive.

Por   ser   considerada   uma   nova   filosofia   de   vida   na   atualidade,   a educação  ambiental  busca  atingir  e  oferecer  à  sociedade  uma  chance  de usufruir de uma vida mais saudável, onde o homem e a natureza convivam de forma harmônica respeitando seus limites e permitindo que as futuras gerações possam ter a mesma qualidade de vida (KONDRAT; MACIEL, 2013).

A prática de trilhas em parques ecológicos se apresenta como uma alternativa social e interdisciplinar para a construção do conhecimento e sugere atividades de educação ambiental dentro dos limites dos parques urbanos, pois é importante que os alunos tenham maior contato com a natureza por meio da absurda, didática e lúdica atividade sustentada que aproxima as pessoas das sensações e percepções naturais (REZENDE et al., 2012).

De acordo com Estevam Gaia (2017), a Educação Ambiental funciona como  uma  ferramenta  mediadora  entre  os  Temas  Transversais  e  as  relações de conscientização e contextualização que esta estabelece, pois, por mais que recebemos  estímulos  externos, a  transformação  acontece  no  interior  de  cada um, visto conseguirmos entender quem somos, quando entendemos quem é o ambiente a que integramos.

A prática de atividades educativas em ecoparques deve abordar e discutir questões socioambientais de forma a mudar a mentalidade e as atitudes de todos os envolvidos no processo educativo, tornando-os agentes transformadores e multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.

Nessa  perspectiva,  que a Trilha do Campus Avançado Quedas do  Iguaçu mostra-se como excelente instrumento para a realização  de  práticas educativas, no sentido de proporcionar a sensibilização ambiental na cidade de Quedas do Iguaçu,  pois,  além  de  garantir  momentos  de  lazer,  diversão  e  práticas educativas possibilita o contato direto dos alunos com a natureza.

Segundo Serpe  e  Rosso  (2010),  para  trabalhar  a  educação  ambiental podem  ser  utilizados  espaços  naturais  que  gerem  possibilidades  educativas, como  os  parques  ecológicos  enfatizando  os  problemas ambientais,  visto  que, quando  se  usa  a  criatividade  cria-se  um  ambiente  favorável  à  aprendizagem buscando-se  uma  nova  motivação,  suficientemente  vital,  forte  e  duradoura, para que o aluno alcance uma atitude crítica e, consequentemente, aprenda os conteúdos com eficiência e eficácia.

 

2.3 O fundamento central da economia ecológica

Toda ação realizada pela humanidade, independentemente de qual seja, inevitavelmente afeta o ecossistema, seja por meio da extração de recursos naturais, seja pela emissão de resíduos na forma de matéria ou energia degradada (CAVALCANTI, 2004).

Cavalcanti (2004) destaca que o processo econômico deve respeitar os limites dos recursos naturais, incluindo a absorção de dejetos e a tecnologia. Isso define o desenvolvimento sustentável, que visa promover a economia sem sobrecarregar o sistema ecológico. No último século, o impacto ambiental aumentou drasticamente devido ao rápido crescimento populacional e econômico. A população brasileira triplicou em cinquenta anos após a Segunda Guerra Mundial, e o PIB do Brasil aumentou mais de 12 vezes. Globalmente, a população passou de 1,5 bilhão em 1900 para 6,3 bilhões em 2003, com o PIB global aumentando de 900 para 33 trilhões de dólares. Esse aumento contínuo tem um impacto crescente na biosfera quando não são tomadas medidas para lidar com essa crescente presença humana e econômica.

Na perspectiva sustentável ambiental, o tipo de processo econômico que importa é aquele que produz bens e serviços que levam em consideração simultaneamente todos os custos ou males que lhes são inevitavelmente associados.

O aspecto crucial a ser observado é que atualmente estamos diante de uma encruzilhada crítica em relação às ações humanas. Modelos econômicos  que exploram de forma predatória os recursos finitos da biosfera estão se revelando cada vez mais insustentáveis. Isso ocorre porque, na realidade dos processos naturais que formam o contexto fundamental para a economia, apenas aquilo que está alinhado aos princípios de funcionamento do sistema natural pode perdurar indefinidamente (BRANCO, 1999).

3. METODOLOGIA 

3.1 Ferramentas e métodos de pesquisa

     No desenvolvimento do projeto, adota-se uma abordagem de pesquisa, utilizando uma variedade de fontes de informações .  Incluindo livros, revistas, artigos científicos e sites relevantes com conteúdos relacionados ao tema em questão. O objetivo é obter diversas opiniões de autores diferentes, com a finalidade de enriquecer a pesquisa e fomentar um pensamento crítico. Essa abordagem busca explorar um amplo conjunto de conhecimentos, permitindo assim uma análise mais extensiva e uma compreensão mais íntegra do assunto. 

3.2 Ferramentas e métodos de desenvolvimento

O desenvolvimento da plataforma se dará através da utilização de diversas ferramentas tecnológicas e linguagens de programação, as quais estão sendo apresentadas abaixo.

1) Visual Studio Code: Visual Studio Code, ou apenas VSCode, é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) que permite a edição de códigos, criado pela Microsoft para Windows, Linux e macOS, no ano de 2015.

2) HTML: O HyperText Markup Language (HTML) é uma linguagem de marcação utilizada para estruturar e apresentar conteúdo na web. Ele permite definir a estrutura e o layout de um documento, como páginas da web, através do uso de tag.

3) CSS: O Cascading Style Sheets (CSS) é uma linguagem de estilo usada para definir a aparência e o layout dos elementos em uma página da web escrita em uma linguagem de marcação, como o HTML. O CSS permite que você defina estilos como cores, fontes, dimensões, margens, espaçamentos e posicionamentos dos elementos em uma página.

4) JavaScript: O JavaScript é uma linguagem de programação de alto nível que foi inicialmente desenvolvida para ser executada em navegadores da web. Permite a manipulação de elementos HTML, interação do usuário com a página, criação de animações, validação de formulários, envio e recebimento de dados em tempo real, entre outras funcionalidades.

5) PHP: É uma linguagem de programação utilizada por desenvolvedores para construir sites dinâmicos, extensões de integração de aplicações e agilizar no desenvolvimento de um sistema.

6) BootStrap: É um dos frameworks CSS mais populares e amplamente utilizados para desenvolvimento de sites responsivos e interfaces web. Ele fornece uma série de estilos e componentes pré-construídos que podem ser facilmente incorporados em um projeto web.

7) Draw.io: O draw.io é uma ferramenta de edição gráfica online que permite criar diagramas, gráficos, fluxogramas e outros tipos de ilustrações de forma fácil e intuitiva. Ele oferece uma ampla variedade de elementos e formas pré-definidas que podem ser arrastados e soltos em uma área de desenho para criar o seu projeto. Ele disponibiliza recursos para criação de qualquer tipo de desenho, porém, possui uma parte dedicada à arquitetura da informação.

8) Xampp: É formado por um pacote que inclui os principais servidores de código aberto existentes, incluindo FTP, banco de dados MySQL e Apache com suporte às linguagens PHP e Perl.

9) MySQL: É um construtor de sites com inúmeros templates para criar páginas eficientes e responsivas com facilidade.

3.3 Formulário

O quiz investigativo foi projetado para testar o conhecimento dos visitantes sobre a Trilha Ecológica, seus aspectos ambientais, a biodiversidade local e a importância da preservação do ecossistema. O conteúdo do quiz abrange os tópicos apresentados no artigo, incluindo a introdução à trilha, a biodiversidade local, a educação ambiental, o impacto ambiental, a legislação ambiental, a agenda de visitas e os benefícios econômicos da sustentabilidade.

Os participantes podem acessar o quiz através da plataforma web antes ou após a visita à trilha. As respostas são registradas e enviada automaticamente para o email do responsável, integrantes e professores.

3.4 Video Aulas

A videoaula aborda o estudo da biodiversidade local, apresentando informações detalhadas sobre as espécies de flora e fauna encontradas na região da Trilha Ecológica. O conteúdo é elaborado com base nas pesquisas realizadas durante a implementação da trilha ecológica e é enriquecido por meio de recursos visuais, como imagens, vídeos e gráficos.

Para melhorar a compreensão, a videoaula utiliza recursos visuais, como imagens de espécies nativas, vídeos de comportamento animal, mapas de habitats e gráficos de biodiversidade. Além disso, são fornecidos exemplos práticos de como os visitantes podem identificar e observar essas espécies durante sua visita à trilha.

4. Resultados e Discussão

4.1 Requisitos Funcionais

O processo de levantamento de requisitos é essencial para que o projeto se estabeleça e fique claro na mente dos desenvolvedores e clientes, por isso é necessário primeiro entender quais são os requisitos básicos para o seu desenvolvimento. Os chamados “requisitos funcionais” são solicitações ou funções que fazem parte do sistema, e são problemas que o software em desenvolvimento deve ser capaz de resolver. A tabela a seguir são os requisitos funcionais para o site (Quadro 1).

 

Quadro 1 - Tabela de requisitos funcionais.

ID

Nome

Descrição

RF01

Gerenciar acesso de usuários

Capacidade de gerenciamento de acesso (login

e cadastro).

RF02

Gerenciar agenda

O usuário será capaz de agendar visitas a trilha.

RF03

Gerenciar formulário

O usuário poderá acompanhar se sua aprendizagem durante o final da visita foi válida.

RF04

Gerenciar video aula

O usuário poderá acessar vídeos aulas sobre a importância de preservação do meio ambiente e das espécies.

RF05

Acessar página informativa

O usuário será capaz de acessar uma página

informativa a respeito da preservação do meio ambiente e as problemáticas relacionadas ao tema

Fonte: Autoria Própria

 

4.2 Requisitos Não Funcionais

Diferente dos requisitos funcionais, que estão diretamente ligados às funcionalidades que o sistema deve cumprir, os requisitos não funcionais correspondem ao levantamento de aspectos sobre a qualidade do sistema, visando características relacionadas com a usabilidade, desempenho, segurança entre outros. No quadro abaixo estão os requisitos não funcionais do site 

(Quadro 2).



 

Quadro 2 - Tabela de requisitos não funcionais.

ID

Nome

Descrição

RNF01

Acessibilidade

Adaptação para as necessidades específicas de cada usuário.

RNF02

Segurança

As informações cadastradas não poderão ser acessadas por clientes e usuários externos.

RNF03

Disponibilidade

O site deve estar disponível para os usuários a todo

momento.

RNF04

Usabilidade

O sistema deverá ser fácil de entender e ser intuitivo para os usuários.

Fonte: Autoria Própria


 

4.5 Diagrama de Casos de Uso

       No desenvolvimento do projeto o diagrama de Casos de Uso tem a função de descrever através de gráficos um subconjunto do modelo para simplificar a comunicação como pode ser visto na (figura 1).










 

Figura 1: Diagrama de casos de uso.

Fonte: Autoria Própria









 

4.6 Site

Logo abaixo na figura 2  pode-se observar a página home do site:

Figura 2: Página Inicial

Fonte: Autoria Própria

 

Na figura 3 mostra a tela sobre, onde o usuário pode se informar sobre o'que se trata no site.

Figura 3: Página Sobre

Fonte: Autoria Própria

 

Na figura 4 e onde o usuário pode assistir as videos aulas sobre a fauna e a flora que se encontra na trilha..

Figura 4: Página videos

Fonte: Autoria Própria

 

Figura 5 é a galeria de fotos, onde o usuário pode observar mais da biodiversidade que se encontra na trilha.

Figura 5: Galeria de fotos


















 

Fonte: Autoria Própria

 

Na figura 6 é o local onde o usuário pode agendar sua visita.

 

Figura 6: Contato.

Fonte: Autoria Própria

 

Na figura 7 encontra-se um Quiz investigativo onde o usuário pode estar respondendo, para que possa ver se os conhecimentos da descida foram úteis.





 

Figura 7: Quiz

Fonte: Autoria Própria

 

4.7 Teste de Usabilidade

Uma pesquisa envolveu um grupo de 13 indivíduos que acessaram um site e responderam a 8 perguntas de múltipla escolha. As opções de resposta foram em uma escala de 1 a 5, onde 1 representava "Desacordo Total" e 5 representava "Concordância Total".

No gráfico 1 mostra a media de idade dos usuários que responderam ao teste de usabilidade


 

Gráfico 1

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Qual sua idade. Número de respostas: 13 respostas.

Fonte: Autoria Própria

 

No gráfico 2 mostra o quão intuitivo o site se mostrou para o usuário.

 

Gráfico 2

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Site e intuitivo em uma escala de 1 a 5. Número de respostas: 13 respostas.

Fonte: Autoria Própria

 

No gráfico 3 mostra se o usuário teve uma certa facilidade para se encontrar dentro do site.

Gráfico 3

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Teve facilidade de entender o objetivo do site. Número de respostas: 13 respostas.

Fonte: Autoria Própria

 

No gráfico 4 mostra se o usuário teve facilidade em encontrar todas as funcionalidade que o site disponibiliza.

 

Gráfico 4

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Teve facilidade em encontrar todas funcionalidades do site. Número de respostas: 13 respostas.

Fonte: Autoria Própria

 

No gráfico 5 mostra o grau de facilidade que cada usuário teve em responder o formulário.

 

Gráfico 5

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Teve facilidade em responder o formulário. Número de respostas: 13 respostas.

Fonte: Autoria Própria

 

No gráfico 6 mostra se os usuários acham que este site seria útil dentro da instituição de ensino.

 

Gráfico 6

Gráfico de respostas do Formulários Google. Título da pergunta: Você acha que seria útil dentro da instituição. Número de respostas: 13 respostas.

Fonte: Autoria Própria




 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento da plataforma web para a Trilha Ecológica do IFPR Campus Avançado Quedas do Iguaçu representa uma iniciativa valiosa na promoção da conscientização ambiental e educação. A integração de uma agenda online, formulário de conhecimento pós-visita e videoaulas sobre a classificação de plantas fortalece a proposta educativa do projeto.

A importância da trilha ecológica como ferramenta de sensibilização ambiental é destacada, proporcionando uma vivência prática dos conhecimentos teóricos e incentivando a conexão direta das pessoas com a natureza. A abordagem interdisciplinar e a valorização do contato com o meio ambiente são pontos-chave para transformar a visão e as atitudes em relação à preservação.

A seção sobre a economia ecológica ressalta a necessidade urgente de repensar os modelos econômicos, considerando os limites dos recursos naturais. Destaca-se o papel fundamental do desenvolvimento sustentável para equilibrar o crescimento econômico com a preservação ambiental, apontando para a encruzilhada crítica em que a humanidade se encontra.

A metodologia adotada, combinando pesquisa diversificada e ferramentas tecnológicas no desenvolvimento da plataforma, reflete um esforço abrangente para enriquecer a compreensão do tema. A inclusão do quiz investigativo e das videoaulas complementa eficazmente a experiência educativa, consolidando o propósito educacional da Trilha Ecológica.

Em síntese, o projeto demonstra um comprometimento notável com a educação ambiental, sensibilização da comunidade e promoção da sustentabilidade. A plataforma web, aliada à trilha ecológica, se apresenta como uma valiosa contribuição para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental na região, capacitando os visitantes a se tornarem agentes ativos na defesa do meio ambiente.


 

6. REFERÊNCIAS

 

BRANCO, S.M. Ecossistêmica: Uma Abordagem Integrada dos Problemas do Meio Ambiente. S.Paulo: Editora E. Blücher, 2a ed., 1999.

 

Cabeleira, Marciele. TRILHA ECOLÓGICA COMO AÇÃO PEDAGÓGICA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: COMPREENSÃO DE ALUNOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL. 21/10/2020. Disponível em: https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/18515/17249 . Acesso em 26 mai. 2023.

 

CASCINO,   F. Educação   Ambiental:   princípios,   história,   formação   de professores. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 4ª ed., 2007.

 

CAVALCANTI, Clóvis. Uma tentativa de caracterização da economia ecológica. Ambiente & Sociedade, v. 7, p. 149-156, 2004.

 

CERCAL, João Paulo.O que é o XAMPP e para que serve?. 2010. Disponível em <https://jpcercal.com/o-que-e-o-xampp-e-para-que-serve/>.

 

Cunha, Belinda. Sustentabilidade ambiental: Estudos Jurídicos e Sociais. EDUCS - Editora da Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, v.10, n.2, p. 1-486, 25/04/2014.

 

DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 9.ed., 2004.  

 

Doe, J. Movimentos Sociais e Meio Ambiente: Reflexões sobre a apropriação e exploração dos recursos naturais. Revista de Estudos Ambientais, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 50-65, jul./dez. 2022.

 

ESTEVAM,  C.S.;  GAIA,  M.C.M.  Concepção  ambiental  na  educação  básica: Subsídios  para estratégias  de  educação  ambiental. Revista  Brasileira  de Educação Ambiental–Revbea,São Paulo, v.12, n.1, p. 195-208,2017

 

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo, Costez & Moraes, 1980.

 

KONDRAT,  H.; MACIEL,  M.D.Educação  ambiental  para  a  escola  básica: contribuições  para  o  desenvolvimento  da  cidadania  e  da  sustentabilidade. Revista Brasileira de Educação,São Paulo, v. 18, n. 55. p. 825-846. out/dez, 2013

 

MARQUES,  M.C.P.SCHUTZE,  E.A.P.;  JESUS,  M.  A  concepção  ambiental dos alunos  do  7  e  8  anos  do  Centro  Educacional  de  Jovens  e  Adultos  (CEJA)  da Escola Estadual Ariosto da Riva de Alta Floresta –MT. Revista Eletrônica da Faculdade de Alta Floresta,Mato Grosso,v. 3, n. 1, 2014

 

Mello, Lucelia.  A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO AMBIENTE ESCOLAR. 14/03/2017. Disponível em: . Acesso em: 26 mai. 2023.

 

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ROVEDA, Hugo.JAVASCRIPT: O QUE É, PARA QUE SERVE E COMO FUNCIONA O JS? . 2020. Disponível em <https://kenzie.com.br>.

 

Rockcontent:10 passos de como usar um criador de minisite na sua estratégia. 2021. Disponível em<https://rockcontent.com/>.

 

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Draw.io - Disponível em: https://app.diagrams.net/ . Acesso em: 18 de abr. de 2023.























 

Data de Publicação: 16/01/2024

Autor: Yuree G Gestechen