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Reunião Semanal

quarta, 26 de fevereiro de 2025

Escuta especializada corre riscos de perder profissional na Delegacia da Mulher em Pato Branco

Entre os temas da pauta do encontro semanal de nossa diretoria esta semana esteve o ofício enviado pela Delegada Keila Mafioletti, solicitando ajuda para o pagamento do salário da pscicóloga que trabalha na unidade nos procedimentos de escuta especializada de crianças e adolescentes. A escuta especializada é um procedimento adotado nas investigações criminais dos crimes de estupro de vulnerável, que são os crimes praticados contra crianças e adolescentes. Acontece que o convênio que permite a contratação da psicóloga que presta o serviço em Pato Branco corre o risco de ficar sem recursos para o pagamento dos seus salários.  A escuta especializada é fundamental na resolução dos crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes.

O trabalho é realizado por uma psicóloga cujo salário é pago a profissional graças a ajuda da comunidade. A Delegada Chefe da Delegacia da Mulher Keila Mafioletti, destaca que o projeto corre o risco iminente de ser paralisado. Isto em decorrência da falta de recursos para remunerar a profissional especializada neste tipo de depoimento de crianças e adolescente em situação de risco ou que já foram vítimas de violência sexual. Hoje a demanda é alta na Comarca de Pato Branco, onde as denúncias de violência contra crianças e adolescente é diária. “Nos últimos seis meses foram realizadas mais de 240 oitivas especializadas, sendo em média dez semanais, demonstrando a real necessidade deste profissional”, afirmou a delegada.

Nos últimos dois anos o aumento de registro de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescente foi em média de 30%, um problema que infelizmente só tende a crescer. “Nós precisamos manter este convênio, vital para que as investigações deste tipo de crime possam ser bem fundamentadas, permitindo que nossas crianças sejam protegidas deste crime hediondo”.

Pedido de ajuda a comunidade

Para evitar o cancelamento dos convênios que permitem a remuneração da psicóloga especializada a delegada está fazendo um apelo a entidades da sociedade civil organizada de Pato Branco. Um ofício foi entregue a Associação Empresarial solicitando ajuda financeira. O presidente da entidade, empresário Ivan Orlandini destacou que a sociedade, embora seja um dever do Estado esta atribuição, não pode se furtar a esta responsabilidade. “Nós vamos buscar soluções definitivas para este problema, mas não vamos fugir a responsabilidade de manter o serviço agora, de forma emergencial”.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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