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'Prévia do PIB' tem alta de 2,79% em 2011, informa Banco Central

quinta, 23 de fevereiro de 2012

Escrito por ACEU
Qui, 23 de Fevereiro de 2012 08:53

O nível de atividade econômica do país avançou 2,79% em todo ano de 2011, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do BC, o IBC-Br, é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB pela autoridade monetária. Sem ajuste sazonal, o índice subiu 2,72%. O valor estimado pelo Banco Central ficou um pouco abaixo da previsão do mercado financeiro, que espera um crescimento de 2,84% para o último ano, de acordo com estimativas coletadas na última semana pela autoridade monetária. O Ministério da Fazenda, por sua vez, prevê um crescimento pouco acima de 3% para 2011. O próprio BC previu, em dezembro, um crescimento maior, da ordem de 3% para 2011.

O resultado do PIB do último ano será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) somente no começo de março. Em 2010, segundo o IBGE, a economia brasileira registrou um crescimento de 7,5%. Foi a maior taxa de expansão dos últimos anos, visto que, em 2009 e 2008, por exemplo, foi registrada uma retração do PIB de 0,6% e um crescimento de 5,2%. Em 2007, por sua vez, a expansão da economia somou 6,1%.

Desaceleração

A desaceleração da atividade econômica do ano passado reflete as medidas tomadas pelo governo para conter a inflação, como o aumento do compulsório e de exigências para empréstimos, adotados pelo BC no fim de 2010, assim como a subida dos juros até meados do ano passado pela autoridade monetária e o bloqueio inicial de R$ 50 bilhões no orçamento de 2011 efetuado pela equipe econômica.

A atividade menor da economia também é reflexo da nova etapa das turbulências externas, que começou, com mais intensidade, no início de agosto de 2011 com as dificuldades do governo Barack Obama em aprovar um novo limite de endividamento para o país, e com o posterior anúncio de rebaixamento da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. A crise na dívida da Grécia, e de outros países da Europa, também contribuiu para aumentar a tensão nos mercados.

Os dados do Banco Central mostram que o nível de atividade foi desacelerando no decorrer do ano passado. Até maio, por exemplo, o IBC-Br havia registrado crescimento de quase 4%, recuando para 3,74% no período de janeiro a junho e de 3,43% na parcial até agosto. Até setembro, a expansão foi de 3,19% e, nos onze primeiros meses do ano (até novembro), somou 2,88%, contra igual período de 2010.

Fonte:portal G1

 

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