Oficina “AS ENTIDADES QUE O BRASIL PRECISA”
quarta, 15 de agosto de 2018
Oficina para diretoria da ACIMI com o tema “AS ENTIDADES QUE O BRASIL PRECISA”
Na noite do dia 14 de agosto, a ACIMI reuniu sua diretoria executiva e conselheiros para a Oficina que foi coordenada pela consultora Iraci M., com o tema “AS ENTIDADES QUE O BRASIL PRECISA”. Com o intuito de apresentar como funciona uma associação comercial e seus objetivos.
Durante a oficina, a consultora Iraci, destacou as transformações pelas quais a ACIMI passou e a importância da valorização do comércio e da indústria de Missal. Destacou o desenvolvimento da ACIMI no processo de Certificação de Gestão e o papel e importância da entidade para a economia do município.
A CACB foi criada em 1912 e está presente em 27 estados. Atualmente, ela tem 2,1 mil associações comerciais filiadas e representa universo de dois milhões de empresas. A origem das Aces no País está na Bahia, onde foi constituída a primeira associação comercial, cerca de 60 anos antes da Confederação. A atuação dela, na época, era bastante ampla e diversificada - instituiu curso de contabilidade e geografia, importou a primeira bomba contra incêndio para atender a capital Salvador e participou de forma marcante do combate à epidemia de cólera.
A Faciap, que representa 295 associações comerciais, foi oficialmente criada em 1959. Já a Caciopar, a primeira das 12 coordenadorias estaduais, nasceu em abril de 1976. Atualmente, ela representa 46 Aces que, juntas, tem 13.680 empresas filiadas de um total de 41.447 legalmente constituídas na região. Iraci informou também sobre o modelo de gestão das entidades empresariais. Ela traçou um panorama histórico até chegar na forma atual, voltada à representatividade e ao papel da associação como agente de desenvolvimento em sua comunidade e focada na prestação de serviços aos seus filiados.
Por que existir?
Nas oficinas, diretores e executivos de Aces são informados também sobre os motivos de ser uma entidade empresarial. E eles são basicamente três: interesses dos associados, das entidades e da comunidade. Iraci então detalhou aspectos de cada um, ressaltando que uma das missões centrais da associação é contribuir para aumentar a competitividade das empresas filiadas. E quanto à linha de gestão, ela deu detalhes sobre cultura associativista, pessoas/recursos humanos, finanças, serviços, clientes, desenvolvimento local e processos internos.
Atualmente no Paraná, mais de 30% das empresas integram o movimento associativista, cuja composição da diretoria reflete o quadro social. Na Ace são avaliadas as necessidades empresariais, que são apuradas de forma sistêmica, a agenda de anseio da comunidade perante as legislações propostas, parcerias relevantes e definida a maneira de atuação da entidade na promoção do desenvolvimento local. A consultora Iraci lembrou que as entidades devem ser proativas e comprometidas com o associativismo, porque o enriquecimento de uma sociedade está ligado principalmente aos seus recursos humanos.
Por que ter uma entidade empresarial?
Três interesses centrais:
Dos associados: representação classista, proposta e implementação de legislação adequada, capacitação e formação profissional, informação dirigida, simplificação burocrática e tributária, aumento de competitividade, acesso a mercados, apoio à comercialização, regulação do mercado, acesso à tecnologia, crédito e financiamento bancário, benefícios patronais, apoio ao cumprimento da legislação vigente, organização setorial, infraestrutura, apoio ao desenvolvimento local, atendimento a necessidades dos colaboradores e respectivos dependentes
Das entidades: informação dirigida, capacitação e formação profissional, ações e projetos de rede, planejamento estratégico, elementos de gestão, sustentabilidade financeira, independência política, crédito e financiamento, estrutura física e visibilidade institucional
Da comunidade: geração de emprego e renda, capacitação e qualificação profissional, saúde, educação, transporte, esporte, cultura e lazer, segurança pública, previdência, urbanização, saneamento básico, formulação de políticas de interesse público, cidadania, fiscalização dos poderes constituídos, assistência social, meio ambiente, alimentação, vestuário, formação de líderes, justiça, inclusão social, informação, relacionamento e proximidade, acesso a produtos e a serviços com qualidade e competitividade
PARTICIPANTES:
Estiveram presentes o Presidente da associação Sr. Amauri Welter;
Vice Presidente Sr. José Carlos de Lima;
Diretor Financeiro Sr. Rodrigo Menzel;
Diretora Secretária Sra. Lidiane Raddatz Muller;
Diretor de Serviços e Eventos Sr. Rodrigo Schleicher;
Diretora de Indústria e Comércio Sra. Jocelei Beuron;
Conselheiro Fiscal Sr. Adelmir Breuning;
Conselheiro Sr. Valdecir Gonçalves;
E as colaboradoras Rafaela Leal da Rosa e Raquel Isabel Sausen.
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