O Núcleo de Empresários de Comércio Exterior da Fronteira (NECEF), órgão ligado à Associação Comercial e Empresarial de Dionísio Cerqueira, Barracão e Bom Jesus do Sul (Ascoagrin), realizou encontro, no dia 31 de janeiro (foto), quando vários assuntos estiveram em pauta.
Participaram do evento, além de integrantes do núcleo, o chefe da Inspetoria da Receita Federal de Dionísio Cerqueira, Arnaldo Bortese; o chefe do escritório local do Ministério da Agricultura, Paulo Guimarães; o presidente da Ascoagrin, Tarcízio Sartori; representantes dos órgãos aduaneiros do Brasil e da Argentina, que atuam na Aduana de Dionísio Cerqueira e empresários do comércio exterior.
Os principais temas debatidos na reunião foram: o pátio de estacionamento de caminhões em Bernardo de Irigoyen; horários para controle de entrada e saída de caminhões na Área de Controle Integrado de Cargas (ACI Cargas), a Aduana; procedimentos de fiel depositário; procedimentos de desembaraço de cargas e estrutura para os motoristas na ACI Cargas.
Segundo o empresário Marcos Voltolini, um dos integrantes do NECEF, o objetivo da reunião foi discutir formas de alinhar os procedimentos do desembaraço aduaneiro pelos órgãos anuentes dos dois países.
Segundo ele, com essa uniformização, haveria mais celeridade nos processos de desembaraço e mais agilidade e rapidez na liberação das cargas.
Com isso, o fluxo de caminhões pela Aduana, que atualmente está baixo, aumentaria, inclusive com a procura de novas empresas para utilizarem a Aduana cerqueirense.
Ele destacou que é fundamental que as definições tenham resultados efetivos, no sentido de alinhar os procedimentos e haver mais agilidade no processo aduaneiro, pois esse é um interesse comum de empresários brasileiros e argentinos. “Esta é uma necessidade que temos em comum e precisamos trabalhar em conjunto, para fortalecer o setor e dar crescimento ao movimento pela Aduana local”, concluiu Voltolini.
MOVIMENTO
O movimento financeiro da ACI Cargas, Aduana de Dionísio Cerqueira, em 2013, foi de US$ 807.853.783,00 (cerca de um bilhão, novecentos e quarenta milhões de reais). No ano passado, 17.078 caminhões passaram pela ACI-Cargas. O total de documentos de importação e exportação em 2013, foi de 17.258 papéis desembaraçados pela Receita Federal de Dionísio Cerqueira. Um dos fatores que contribuiu para a queda do movimento em 2013 e 2012, em relação a 2011, foi as obras de construção da nova Aduana e estrutura aduaneira, além de questões burocráticas e outros fatores. Em 2014, com as obras concluídas e a nova ACI-Cargas já funcionando, a expectativa é que o movimento retome os patamares de 2011 e seja, inclusive, ampliado. A Aduana de Dionísio Cerqueira, juntamente com as de Foz do Iguaçu, Uruguaiana, São Borja e Chuí, são as cinco aduanas terrestres de maior movimento do Brasil
Fonte: Luiz Carlos Gnoatto.:
